sexta-feira, 4 de junho de 2010

DIA 05 DE JUNHO: DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE E DA ECOLOGIA.
- O que temos para comemorar?
- Ainda temos algo para agradecer?
- O que podemos fazer?
- É possível mudar?
- Quem assistiu o filme: "The Day after?"
- Nossa resposta é o silêncio?

quinta-feira, 13 de maio de 2010

DESASTRE ECOLÓGICO DO GOLFO DO MÉXICO




Como sobreviver a isso?

O DESASTRE AMBIENTAL NO GOLFO DO MÉXICO:

Uma explosão ocorrida na plataforma de prospecção de petróleo da empresa Bristish Petroleum (BP) é a responsável pelo maior desastre ambiental dos EUA nos últimos anos.
A região banhada pelo Golfo do México, especialmente a Louisiana, abriga cerca de 40% dos pântanos e mangues americanos e é o habitat de inúmeras espécies de peixes e aves.

O curioso é que alguns animais como a tartaruga marinha e o pelicano marrom saíram recentemente da lista de animais ameaçados de extinção e são exemplos de espécies atingidas diretamente pelo vazamento!


Sílvia Gaus, bióloga do Parque Nacional de Wattenmeer, localizado no Mar do Norte, no Estado alemão, diz: " o índice de sobrevivência de médio prazo dos pássaros cobertos de petróleo é de menos de 1%, portanto, nos opomos à limpeza dessas aves. Matem, não limpem".


As espécies quando cobertas de petróleo, usa o bico e a língua para remover a substância tóxica das suas penas. Apesar do gosto e do cheiro do petróleo, o pássaro tenta limpar-se, porque é incapaz de sobreviver sem as penas secas e fofas que repelem a água e regulam a temperatura do seu corpo. "O instinto da ave de limpar-se é maior do que seu instinto de caçar e , enquanto suas penas estiverem sujas de petróleo, ela não irá se alimentar".



Barack Obama reconhece que o fato é " potencialmente um desastre ambiental sem precedentes" e diz que a empresa petrolífera BP arcará com todos os custos"?????
"Ela é responsável por esse vazamento e vai pagar a conta"????



A mancha negra ameaça os reccursos naturais do estado, principalmente a terra, a água, os peixes, a fauna selvagem, as aves e os recursos biológicos e, também representa uma ameaça para os sobrevivência dos habitantes da Louisiania que vivem no litoral.


Esse, com certeza será mais um desastre ecológico que em breve será esquecido, porque, a longo prazo, a natureza se encarrega de nos fazer esquecer, mesmo com sérias consequências, até que outro se sobreponha à este.
Infelizmente tem sido assim. A natureza tratada com descaso. Esperamos que um dia ela não se revolte tanto e também libere o seu grito de revolta com um desastre de proporções irreversíveis.


Fonte:

www.ecodebate.com.br
www.diariosp.com.br

domingo, 25 de abril de 2010

COMEMORAÇÃO DO DIA MUNDIAL DA TERRA:


O Dia da Terra foi institucionalizado em 1970, quando o Senador norte-americano Gaylord Nelson convocou o primeiro protesto nacional contra a poluição. É festejado anualmente em 22 de Abril e desde 1990 outros países passaram a celebrar a data.
Este ato ficou conhecido como Earth Day. Após esta data o movimento foi ganhando novos adeptos, ano a ano e o Brasil integrou o corpo dos ambientalistas em 1990.


A comemoração a nível mundial tem por finalidade despertar e conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação do meio ambiente e deveria fazer parte das atitudes diárias das pessoas. Maísa Guapyassú, engenheira florestal, Mestre em Conservação da Natureza e analista de projetos ambientais da Fundação O Boticário, diz muito bem o que a maioria de nós pensamos: “Ninguém me diz que dia da Terra é dia de dar o maior presente que somos capazes de dar: agir de modo a manter a Terra, para que se possa comemorar, de todas essas maneiras, para sempre, esse dia. Ninguém me diz que dia da Terra deveria ser todo dia.”


O que temos para comemorar no século XXI, no Dia da Terra?


- a crise ambiental vivenciada nos últimos anos pelo colapso do clima devido ao aquecimento global;
- a destruição de quase todas nossas florestas nativas;
- a poluição dos rios e mares poluídos por toda a espécie de resíduos;
- o envenenamento dos solos férteis pelos agrotóxicos;
- as dezenas de espécies animais e vegetais em extinção;
- a destruição paulatina dos recursos renováveis;
- o desequilíbrio cumulativo das diversas regiões do planeta;
- a degradação do ambiente urbano criando as “invasões” e favelas;
- os elevados índices de emissão de poluentes pela indústria automobilística;
- a pobreza rural tendo como conseqüência o êxodo rural;
- o alto nível de contaminação produzido por fezes de animais. O nitrogénio proveniente destes resíduos é convertido em amónia e nitrato e infiltra-se nas águas do subsolo e da superfície, poluindo a atmosfera, contaminando poços, rios e riachos e matando a vida aquática
- o uso indevido da água e do solo.




Existiriam mil razões para serem enumeradas, mas temos que continuar atentando para o fato de que se não mudarmos nossa postura e nos conscientizarmos que a “Terra tudo nos dá” e precisamos dela para viver, será muito tarde para o arrependimento e as futuras gerações pagarão um preço muito alto pela sobrevivência.




Fontes:


www.noticias.terra.com.br
www.portaldomeioambiente.com.br
www.revistaplatina.com.br
www.parana-online.com.br
www.universoambiental.com.br

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

EMPRESAS BRASILEIRAS SUSTENTÁVEIS:

Bradesco, Petrobras e Natura estão entre as 100 mais sustentáveis do mundo. Ranking da revista canadense Corporate Knight, especializada em responsabilidade social empresarial coloca o Bradesco, a Petrobras e a Natura entre as 100 empresas mais sustentáveis do mundo.

As corporações brasileiras ficaram respectivamente na 94ª, 96ª e 99ª posições.

As variáveis consideradas foram: emissões de CO2, eficiência energética, pagamento de impostos, melhor relação entre a remuneração do executivo principal e dos trabalhadores, geração de resíduos e a capacidade de inovação.

O Bradesco, apesar de ter entrado nessa lista, ficou em último lugar no item geração de resíduos, um dos critérios analisados.

A Natura, considerada um ícone da sustentabilidade empresarial, obteve o seu lugar na lista global por causa da clareza de seu relatório, (os critérios do GRI- (Global Reporting Initiative).
GRANDES IDÉIAS E IDEAIS:
O Instituto Akatu promoveu recentemente um Concurso Saco de Idéias, onde divulgou idéias simples e criativas para substituir os sacos plásticos no dia a dia.
As sacolas plásticas além de poluírem rios, lagos e mares, são descartadas incorretamente, entopem bueiros e provocam enchentes.

Segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados, o Brasil consome 12 bilhões de sacolas plásticas por ano. Um dos grandes problemas decorrentes do uso indiscriminado de sacolinhas é o seu descarte.


As melhores idéias do concurso Saco é um Saco foram:

1 - Eco Furoshiki:

Sofia Katamani é apaixonada pela cultura japonesa e trabalha na divulgação do furoshiki dando cursos e palestras. “É muito fácil, estimula a criatividade e todo mundo pode fazer. Qualquer tecido quadrado se transforma em bolsa”, afirma.

2 - Ensaca Sacolas:

Professor de teatro Alessandro Dias, de Varginha (MG) mostra em vídeo, um colete que serve para colocar as compras de supermercado.
3 - Reutilizar é bom. Recusar é melhor ainda:

Daniel Luizzari, separara o lixo para a reciclagem e tem uma composteira para os restos orgânicos. A mãe faz artesanato usando sacolas plásticas. Aproveitou a oportunidade para divulgar seu trabalho e aprimorar seus conhecimentos. "Comecei a pesquisar mais sobre o assunto e descobri como fazer o "papel-plástico" que mostro no vídeo e que hoje uso para fazer meus cartões de visita. Mas descobri que o melhor é recusar a sacola, toda vez que posso, eu recuso. Tem muita coisa que podemos carregar com as mãos", conta ele.
4 - Lixo de papel e bolsa plástica de crochê:

Essas duas boas idéias valem à pena serem conhecidas. A autora ensina a fazer um fio com as sacolas plásticas, utilizando a agulha de crochê, transformando em sacolas que podem ser reutilizadas várias vezes.
A segunda até as crianças podem fazer. Em vez de usar o saco plástico para armazenar o lixo em casa, como faz a maioria das pessoas, basta montarem um simples origami feito de jornal para forrar a lixeira. Assim, as sacolinhas podem ser reutilizadas na próxima compra.
TRÁFICO DE ÁGUAS DO RIO AMAZONAS

‘ Por Chico Araújo, da Agência Amazônia”

BRASÍLIA – É assustador o tráfico de água doce no Brasil. A denúncia está na revista jurídica Consulex 310, de dezembro do ano passado, num texto sobre a Organização Mundial do Comércio (OMC) e o mercado internacional de água.
A revista denuncia: “Navios-tanque estão retirando sorrateiramente água do Rio Amazonas”. Empresas internacionais até já criarem novas tecnologias para a captação da água.
Uma delas, a Nordic Water Supply Co., empresa da Noruega, já firmou contrato de exportação de água com essa técnica para a Grécia, Oriente Médio, Madeira e Caribe.
Conforme a revista, a captação geralmente é feito no ponto que o rio deságua no Oceano Atlântico. Estima-se que cada embarcação seja abastecida com 250 milhões de litros de água doce, para engarrafamento na Europa e Oriente Médio.
Diz a revista ser grande o interesse pela água farta do Brasil, considerando que é mais barato tratar águas usurpadas (US$ 0,80 o metro cúbico) do que realizar a dessalinização das águas oceânicas (US$ 1,50).
Há trás anos, a Agência Amazônia também denunciou a prática nefasta.
Até agora, ao que se sabe nada de concreto foi feito para coibir o crime batizado de hidropirataria.
Para a revista Consulex, “essa prática ilegal, no então, não pode ser negligenciada pelas autoridades brasileiras, tendo em vida que são considerados bens da União os lagos, os rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seus domínio (CF, art. 20, III).
Outro dispositivo, a Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000, atribui à Agência Nacional de Águas (ANA), entre outros órgãos federais, a fiscalização dos recursos hídricos de domínio da União.
A lei ainda prevê os mecanismos de outorga de utilização desse direito.
Assinado pela advogada Ilma de Camargos Pereira Barcellos, o artigo ainda destaca que a água é um bem ambiental de uso comum da humanidade. “É recurso vital. Dela depende a vida no planeta.
Por isso mesmo impõe-se salvaguardar os recursos hídricos do País de interesses econômicos ou políticos internacionais”.
RECICLAGEM DO LIXO:

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai abrir linha de crédito no valor de R$ 225 milhões para financiar projetos de reciclagem em todo o país.
O anúncio da liberação dos recursos foi feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante o programa semanal de rádio Café com o Presidente.
Lula afirmou ainda que os recursos, com promessa de liberação para os próximos dois anos, serão usados pelas cooperativas de catadores de papel na construção de galpões de tratamento de resíduos.
O projeto de lei que regulamenta a atividade de catador de material reciclável, enviado ao Congresso Nacional pelo governo federal, foi alvo de comentários do presidente. “Espero que essa lei seja aprovada logo”, afirmou Lula, que ainda destacou outra iniciativa para melhorar as condições de trabalho dos catadores: a compra de carrinhos elétricos que os auxiliem no trabalho de coleta, em substituição aos pesados carrinhos puxados hoje por eles nas ruas das principais cidades do país.
Fontes de Referências:

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Por que fracassou a Conferência de Copenhague?


O objetivo principal da conferência era fechar um acordo para suceder o Protocolo de Kyoto, assinado em 1997 e que regula as emissões de gases do efeito estufa para 37 países industrializados até 2012 e pelo menos, esboçar um acordo global para definir o que será feito para reduzir as emissões de gases de efeito estufa após 2012, quando termina o primeiro período de compromisso do Protocolo de Kyoto.
A reunião sobre mudança climática das Nações Unidas, concluída no sábado, resultou em uma "carta de intenções". Segundo Yvo de Bôer, Secretário-executivo da Convenção do clima da ONU. Ele admitiu que agora é preciso trabalhar para transformá-la em "algo real, mensurável e verificável.


O documento assinado pelos países concordantes prevê a criação de um fundo emergencial de US$ 30 bilhões pelos próximos três anos, para ajudar países pobres a combater causas e efeitos das mudanças do clima; além de angariar fundos para financiamentos de longo prazo de até US$ 100 bilhões até 2020.


O acordo não foi reconhecido por representantes de diversas nações, como Sudão, Bolívia, Venezuela, Nicarágua e outras. Isso levou ativistas ambientais a classificarem o encontro de Copenhague de fracasso.
Tadzio Müller, da ONG Climate Justice traduziu da seguinte forma o encontro: “O fracasso obviamente foi a COP 15, que não só deixou de apresentar as reduções drásticas e justas necessárias, como não apresentou absolutamente nada".


Nicolas Sarkozy: É preciso mudar de rumo... ou vamos direto para a catástrofe", quando solicitou, aos EUA e à China, que fizessem concessões necessárias a um acordo.

“Estou rindo para não chorar”, disse o Presidente Lula após reunião com os líderes em Copenhague. Ele disse estar decepcionado com o resultado e que vai contribuir financeiramente com os países na luta contra a emissão dos gases do efeito estufa.

Carlos Minc: o Brasil fez o seu "dever de casa", e continuará a cobrança de uma postura "mais forte" dos países desenvolvidos para combater as mudanças climáticas. "O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) recomenda uma redução das emissões de carbono de 25% a 40% até 2020. Ainda estamos em 2009, então, vamos mobilizar a população e a opinião pública, assim como foi feito para que Estados Unidos e China apresentassem suas metas", declarou. Considerou o resultado das negociações insuficiente para "salvar o planeta”, O valor de US$ 10 bilhões por ano, que será colocado no fundo até 2012, é menor que o valor que será gasto pelo Brasil para atingir sua meta voluntária de redução das emissões".



O que ficou estabelecido na Conferência de Copenhague:


- compromissos de redução de emissões de gases de efeito estufa para o período pós-Quioto, na COP-15.

- transferência de tecnologia dos países industrializados para que os países em desenvolvimento possam realizar ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.

- Indefinição quanto ao financiamento das ações. O Banco Mundial estima cerca de US$ 400 bilhões por ano para que os países em desenvolvimento enfrentem as mudanças do clima.

- Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação, o REDD.

- Preservação das florestas para evitar emissões de gases de efeito estufa:

- Os países que mantêm a floresta em pé serão recompensados: por meio de um fundo com contribuições internacionais voluntárias.

- Geração de créditos de carbono negociáveis no mercado ou um mecanismo híbrido entre fundos e mercado.

- Alguns países não aceitaram o acordo. Seus próprios representantes o rejeitaram. Ex: Sudão, Bolívia, Venezuela, Nicarágua e outros.




Conclusão:


O “Acordo de Copenhague” é uma espécie de “carta de intenções”, sem nenhuma obrigação e, sobretudo, sem o esperado envolvimento dos Estados Unidos no processo.



Referências:

http://www.portaleducacao.com.br
http://noticias.terra.com.br
http://www1.ethos.org.br
http://www1.folha.uol.com.br
www.google.com.br