sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

EMPRESAS BRASILEIRAS SUSTENTÁVEIS:

Bradesco, Petrobras e Natura estão entre as 100 mais sustentáveis do mundo. Ranking da revista canadense Corporate Knight, especializada em responsabilidade social empresarial coloca o Bradesco, a Petrobras e a Natura entre as 100 empresas mais sustentáveis do mundo.

As corporações brasileiras ficaram respectivamente na 94ª, 96ª e 99ª posições.

As variáveis consideradas foram: emissões de CO2, eficiência energética, pagamento de impostos, melhor relação entre a remuneração do executivo principal e dos trabalhadores, geração de resíduos e a capacidade de inovação.

O Bradesco, apesar de ter entrado nessa lista, ficou em último lugar no item geração de resíduos, um dos critérios analisados.

A Natura, considerada um ícone da sustentabilidade empresarial, obteve o seu lugar na lista global por causa da clareza de seu relatório, (os critérios do GRI- (Global Reporting Initiative).
GRANDES IDÉIAS E IDEAIS:
O Instituto Akatu promoveu recentemente um Concurso Saco de Idéias, onde divulgou idéias simples e criativas para substituir os sacos plásticos no dia a dia.
As sacolas plásticas além de poluírem rios, lagos e mares, são descartadas incorretamente, entopem bueiros e provocam enchentes.

Segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados, o Brasil consome 12 bilhões de sacolas plásticas por ano. Um dos grandes problemas decorrentes do uso indiscriminado de sacolinhas é o seu descarte.


As melhores idéias do concurso Saco é um Saco foram:

1 - Eco Furoshiki:

Sofia Katamani é apaixonada pela cultura japonesa e trabalha na divulgação do furoshiki dando cursos e palestras. “É muito fácil, estimula a criatividade e todo mundo pode fazer. Qualquer tecido quadrado se transforma em bolsa”, afirma.

2 - Ensaca Sacolas:

Professor de teatro Alessandro Dias, de Varginha (MG) mostra em vídeo, um colete que serve para colocar as compras de supermercado.
3 - Reutilizar é bom. Recusar é melhor ainda:

Daniel Luizzari, separara o lixo para a reciclagem e tem uma composteira para os restos orgânicos. A mãe faz artesanato usando sacolas plásticas. Aproveitou a oportunidade para divulgar seu trabalho e aprimorar seus conhecimentos. "Comecei a pesquisar mais sobre o assunto e descobri como fazer o "papel-plástico" que mostro no vídeo e que hoje uso para fazer meus cartões de visita. Mas descobri que o melhor é recusar a sacola, toda vez que posso, eu recuso. Tem muita coisa que podemos carregar com as mãos", conta ele.
4 - Lixo de papel e bolsa plástica de crochê:

Essas duas boas idéias valem à pena serem conhecidas. A autora ensina a fazer um fio com as sacolas plásticas, utilizando a agulha de crochê, transformando em sacolas que podem ser reutilizadas várias vezes.
A segunda até as crianças podem fazer. Em vez de usar o saco plástico para armazenar o lixo em casa, como faz a maioria das pessoas, basta montarem um simples origami feito de jornal para forrar a lixeira. Assim, as sacolinhas podem ser reutilizadas na próxima compra.
TRÁFICO DE ÁGUAS DO RIO AMAZONAS

‘ Por Chico Araújo, da Agência Amazônia”

BRASÍLIA – É assustador o tráfico de água doce no Brasil. A denúncia está na revista jurídica Consulex 310, de dezembro do ano passado, num texto sobre a Organização Mundial do Comércio (OMC) e o mercado internacional de água.
A revista denuncia: “Navios-tanque estão retirando sorrateiramente água do Rio Amazonas”. Empresas internacionais até já criarem novas tecnologias para a captação da água.
Uma delas, a Nordic Water Supply Co., empresa da Noruega, já firmou contrato de exportação de água com essa técnica para a Grécia, Oriente Médio, Madeira e Caribe.
Conforme a revista, a captação geralmente é feito no ponto que o rio deságua no Oceano Atlântico. Estima-se que cada embarcação seja abastecida com 250 milhões de litros de água doce, para engarrafamento na Europa e Oriente Médio.
Diz a revista ser grande o interesse pela água farta do Brasil, considerando que é mais barato tratar águas usurpadas (US$ 0,80 o metro cúbico) do que realizar a dessalinização das águas oceânicas (US$ 1,50).
Há trás anos, a Agência Amazônia também denunciou a prática nefasta.
Até agora, ao que se sabe nada de concreto foi feito para coibir o crime batizado de hidropirataria.
Para a revista Consulex, “essa prática ilegal, no então, não pode ser negligenciada pelas autoridades brasileiras, tendo em vida que são considerados bens da União os lagos, os rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seus domínio (CF, art. 20, III).
Outro dispositivo, a Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000, atribui à Agência Nacional de Águas (ANA), entre outros órgãos federais, a fiscalização dos recursos hídricos de domínio da União.
A lei ainda prevê os mecanismos de outorga de utilização desse direito.
Assinado pela advogada Ilma de Camargos Pereira Barcellos, o artigo ainda destaca que a água é um bem ambiental de uso comum da humanidade. “É recurso vital. Dela depende a vida no planeta.
Por isso mesmo impõe-se salvaguardar os recursos hídricos do País de interesses econômicos ou políticos internacionais”.
RECICLAGEM DO LIXO:

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai abrir linha de crédito no valor de R$ 225 milhões para financiar projetos de reciclagem em todo o país.
O anúncio da liberação dos recursos foi feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante o programa semanal de rádio Café com o Presidente.
Lula afirmou ainda que os recursos, com promessa de liberação para os próximos dois anos, serão usados pelas cooperativas de catadores de papel na construção de galpões de tratamento de resíduos.
O projeto de lei que regulamenta a atividade de catador de material reciclável, enviado ao Congresso Nacional pelo governo federal, foi alvo de comentários do presidente. “Espero que essa lei seja aprovada logo”, afirmou Lula, que ainda destacou outra iniciativa para melhorar as condições de trabalho dos catadores: a compra de carrinhos elétricos que os auxiliem no trabalho de coleta, em substituição aos pesados carrinhos puxados hoje por eles nas ruas das principais cidades do país.
Fontes de Referências: