segunda-feira, 27 de julho de 2009

TEMPO DE DEGRADAÇÃO DE ALGUNS MATERIAIS NO MEIO AMBIENTE:


01 - Uma folha de papel: em torno de 3 (tres) meses;
02 - Palito de fósforos: de 6 (seis) a 2 (dois) anos;
03 - O miolo de uma maçã: pode demorar até 1(um) ano, até se transformar em nutrientes para o solo;
04 - Uma ponta de cigarro: de 1 (um) a 2 (dois) anos para se decompor;
05 - O chiclete: quando jogado no asfalto, começa a ser destruído pela luz e o oxigênio do ar, que o faz perder o cheiro e a cor, porém a goma de mascar pode durar até 5(cinco) anos oumais para ser degradada. A destruição é mais rápida se grudar no sapato de alguém;
06 - Latas de refrigerante ou cerveja: pode levar até 10(dez) anos para serem degradadas;
07 - Garrafas de plástico: cerca de 300(trezentos) anos ou mais para se decompor;
08 - Jornal: de 2 (dois) a 6 (seis) semanas;
09 - Embalagem de papel: 1 (um) a 4(quatro) meses;
10 - Cascas de frutas: 3 (tres) meses;
11 - Guardanapo de papel: 3 (tres) meses;
12 - Nylon: de 3(tres) a 4(quatro) anos;
13 - Sacos e copos plásticos: de 200 (duzentos) a 450 (quatrocentos e cinquenta) anos;
14 - Tampas de garrafas: 100 (cem) a 500 (quinhentos) anos;
15 - Pilhas: 100 (cem) a 500 (quinhentos) anos.



A POLUIÇÃO AMBIENTAL, ocorre atráves de:



a) Impacto imediato: no instante em que ocorre. Por exemplo: na hora em que o lixo é jogado na rua;
b) Impacto a médio prazo: ocorre devagar. Resulta em efeitos maléficos ao ambiente lentamente;
c) Impacto a longo prazo: ocorre de maneira gradativa.

domingo, 26 de julho de 2009

ATERRO SANITÁRIO E LIXÃO:




lixão







aterro














Fonte:


http:www.google.com.br (imagens)





sábado, 25 de julho de 2009


















A natureza se encarrega da sua própria subsistência, quando o homem não interfere.





NÃO QUEREMOS QUE SEJA ASSIM:







Fonte das imagens:
http:www.google.com.br








Harmonia entre seus habitantes. È isso que também precisamos vivenciar, respeitando o direito à vida!








A maior Bacia Hidrográfica do planeta merece respeito, cuidados, conservação, preservação. Há tanta riqueza que nem o próprio homem sábio, sabe o que tem!








Queremos continuar vendo e usufruindo das maravilhas que a natureza nos deu, pedindo apenas que ajudemos a preservar, para não sermos também parte de um passado que só poderá ser visto em filmes e fotos.


Maravilhas do mundo das águas do nosso Pantanal!






VEJA ISSO: NÃO PODE SER DESTRUÍDO!


PRECISAMOS CONSERVAR E PRESERVAR:




Nossas belezas naturais, os potenciais das nossas águas,

nossos recursos, nosso Pantanal e nossa Amazônia.








A vida em todo o seu esplendor , todas as suas variações e adaptações



quinta-feira, 23 de julho de 2009

TORRES DE CELULARES /RADIAÇÃO E MEIO AMBIENTE:



A primeira preocupação que surge quando se analisa este problema é sobre a questão da saúde. Será que essas antenas realmente provocam danos à saúde?



Entretanto, o que está ocorrendo em toda grande cidade do país é um crescimento desordenado da instalação destas torres, sem qualquer controle dos locais onde são instalados os equipamentos de transmissão, da altura das antenas em relação ao solo e principalmente, da verificação da potência instalada e do uso correto de espectro de freqüência, o que pode comprometer à saúde da toda uma população.



Trabalhos científicos nacionais e estrangeiros indicam que o excesso de radiação é prejudicial à saúde. Contudo, o organismo humano possui mecanismos compensatórios às agressões. Mas se esta exposição radioativa for contínua e silenciosa? O ser humano conseguirá compensar?

Ainda há debates entre alguns cientistas e ainda não produziram estudos conclusivos que sustentem a tese de que a radiação emitida pelas torres de celulares fazem mal aos seres humanos. Mas esta não pode ser a justificativa para que as empresas telefônicas atuem livremente sem responsabilidades e preocupações e que o Poder Público se omita.

Até que se tenham resultados científicos mais precisos, no mínimo, é recomendável que se evite a instalação de torres em locais inadequados e se fiscalize o cumprimento da legislação que regula a radiação máxima a ser emitida por cada uma destas torres.



Cuidados com a radiação:



Não coloque o aparelho celular no ouvido de bebês e crianças muito pequenas;

Dores de cabeça, náuseas, azia, problemas de vista e impotência sexual podem ser sintomas de exposição à radiação em excesso;

Observe se há torres de TV, FM e de celular perto de sua casa;

Consulte um neurologista:
A radiação em excesso afeta especialmente o sistema nervoso central e causa a perda da flexibilidade muscular;

Não é aconselhável a instalação de torres de radiofreqüência (TV, FM e celular) em shopping Center’s; escolas, creches, asilos e hospitais.




PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO:



Um dos mais relevantes princípios do Direito Ambiental é o princípio da precaução que se encontra expresso na Declaração do Rio de Janeiro: “De modo a proteger o meio ambiente, o princípio da precaução deve ser amplamente obedecido pelos Estados, de acordo com suas capacidades. Quando houver ameaça de danos sérios ou irreversíveis, a ausência de absoluta certeza científica não deve ser utilizada como razão para postergar medidas eficazes e economicamente viáveis para prevenir a degradação ambiental” (Princípio n.º 15 da Declaração das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.






OS PESTICIDAS CONTAMINAM A CADEIA ECOLÓGICA:


Hipócrates disse: "Que Tua Comida Seja Teu Remédio"



PERGUNTA-SE: Os resíduos de agrotóxicos permanecem nos alimentos?



Sim, e fazem muito ma à saúde. Sujam o ar, infiltram-se nos lençois freáticos e, levados pelas chuvas para os rios, poluem a água que bebemos.
Também contaminam a carne dos animais que se alimentam de vegetais com os agrotóxicos ou os que habitam nas águas poluidas.
Podem causar doenças como o câncer, afetar o sistema nervoso e até provocar esterilidade, isso sem contar com os outros efeitos negativos sobre a saúde humana.
O inseticida Brometo de metila, por exemplo, usado em tomates e morangos, é um do que ajudam a destruir a camada de ozônio.



Se quiser, opte por vegetais orgânicos. Eles são cultivados sem defensivos químicos e protegidos das pragas com técnicas que não afetam a saúde e nem agridem o meio ambiente.




Contaminantes Orgânicos Persistentes (COPs):



Os COPs são compostos químicos tóxicos e duradouros, que se acumulam nos tecidos animais gordurosos e transmitem-se através da cadeia alimentar, dentre os quais estão as dioxinas, os furanos, o DDT e inúmeros agrotóxicos, pesticidas e inseticidas de uso corrente. Considera-se que são cancerígenos, causam danos neurológicos, respiratórios e cardiovasculares.


O brasileiro é considerado um dos maiores compradores de agrotóxicos do mundo.




Em algumas lavouras, têm sido utilizados agrotóxicos de forma indiscriminada, muitas vezes são lançados de avião que, dependendo da direção do vento, atingem diretamente comunidades e principalmente os recursos hídricos.
O que pode ser constatado pelo aumento de doenças diarréicas e de pele, bem como casos de abortos, morte de pássaros, peixes e outros resultados danosos ao meio ambiente.
Algumas substâncias químicas usadas na agricultura conhecidas como pesticidas, fungicida, herbicidas e inseticidas, podem conter metais pesados (cádmio, chumbo, zinco, etc.) que ingressam na cadeia alimentar do homem.
Estudos já comprovaram que a exposição a agentes químicos podem causar rupturas endócrinas, contribuindo para os casos de doenças femininas, como câncer de mama, fibróides, endometriose, abortos e infertilidade.
Os casos de fibromialgia, síndrome da fadiga crônica e hipotireoidismo, que afetam principalmente as mulheres, têm se tornado preocupantes seu aumento.






O APARELHO DE CELULAR ECOLÓGICO:


A TIM traz para seu portfólio um aparelho cujo grande diferencial é sua fabricação:


o Motorola W233 Eco é o primeiro do mercado produzido com material reciclado de garrafas plásticas e com certificado de neutralização de carbono.
O conceito de sustentabilidade vai além do material utilizado na fabricação do W233. Por meio de uma parceria com a ONG Carbonfund. org™, a Motorola compensará todo o carbono emitido na fabricação, distribuição e uso do celular com investimentos em projetos de preservação ambiental e conseqüente redução do impacto do aquecimento global.



O modelo pretende reduzir também o consumo de energia graças a uma bateria vida útil maior que as demais.




Fontes:


http://www.portaldomeioambiente.org.br
http://www.unisc.br
http://www.google.com.br
O LIXO ESPACIAL:



O lixo espacial é composto detritos de naves, combustíveis, satélites desativados, lascas de tinta, combustível, pedaços de mantas térmicas e foguetes, objetos metálicos e até mesmo ferramentas perdidas por astronautas durante as suas explorações espaciais. “O que existe é uma grande nuvem de objetos dos mais variados tamanhos e pesos, desde um grama até toneladas”.



Desde o lançamento do Sputnik, o primeiro objeto a entrar em órbita, em 1957, a evolução tecnológica permitiu que naves, foguetes e outras centenas de satélites explorassem o espaço tranquilamente. Após perderem a utilidade, porém, esses objetos permaneceram no mesmo local e passaram do status de exploradores para o de poluidores espaciais. Atualmente, cerca de 17.000 destroços com mais de 10 centímetros giram em torno do Planeta Terra, provocando colisões e danificando naves.

Muitas vezes o lixo acaba queimando antes de cair na Terra. Quando consegue atravessar a atmosfera, o lixo espacial ainda enfrenta a probabilidade de cair no mar, já que os oceanos ocupam 75% da Terra. “Nunca vai acontecer uma tempestade de lixo espacial, a física não permite isso.
O Inpe explica que, para evitar que as centenas de satélites em atividade se transformem em lixo espacial ao fim de suas atividades, é preciso programá-los para que eles sigam em direção às chamadas órbitas-cemitério. Assim, os satélites ficariam em lugares bem distantes da Terra, sem oferecer riscos de colisões. De acordo com a NASA, a cada ano, cerca de 200 pedaços de lixo espacial com mais de 10 centímetros entram no espaço.



“Não existe tecnologia para remover esses objetos em órbita, porque a limpeza não é viável”.
O Brasil possui dois satélites de coleta de dados e mais três satélites em conjunto com a China. “Nenhum desses cinco dispõe de um sistema para que seja feita sua remoção em órbita. Por isso, o Brasil não pode se eximir.”


As possibilidades de sermos atingidos por pedaços de satélites ou outros resíduos espaciais é pequena, embora há registros de quedas de detritos nos Estados Unidos, Astrália e África.
A depender do tamanho desses resíduos, pode ocorrer catastrófes sem precedentes para a vida animal, vegetal e humana.
Quem responde por isso?





Fontes:


http://veja.abril.com.br
http://google.com.br








PANTANAL: UM SANTUÁRIO ECOLÓGICO


Considerado pela UNESCO como reserva da biosfera e Patrimônio Natural da Humanidade, o Pantanal é o principal santuário da vida silvestre do continente sul-americano.

Situado no coração da América do Sul, o Pantanal abrange cerca de 230.000 quilômetros quadrados, dos quais quase 90% pertencem ao Brasil, nos estados de Mato Grosso (onde nasce) e Mato Grosso do Sul. O restante encontra-se na parte Leste da Bolívia e Nordeste do Paraguai.

A maior planície alagável do mundo é formada pela Bacia do Rio Paraguai e pelo regime cíclico das águas. Este fenômeno, repetido há milhões de anos, transformou o Pantanal em um complexo único - a maior superfície úmida do planeta, com florestas perenes, periodicamente inundadas.


A localização geográfica central da planície pantaneira favorece o contato com outros biomas brasileiros, como a Amazônia e o Cerrado, além do Chaco Boliviano, proporcionando uma exuberante diversidade de espécies de animais e uma flora diversificada.

No Pantanal, existem pelo menos 3.500 espécies de plantas, 463 de aves, 124 de mamíferos, 177 de répteis, 41 de anfíbios e 325 espécies de peixes de água doce.




1 - Reserva Biológica do Tinguá: Santuário natural entre a beleza e o perigo:



A reserva foi criada para proteger amostra representativa da Floresta Atlântica e demais recursos naturais e proporcionar o desenvolvimento das pesquisas científicas e educação ambiental.Espécies como jequitibás, sapucaias, guapuruvus, jatobás e quaresmeiras são encontradas, bem como orquídeas em grande abundância.
A Reserva Biológica do Tinguá é um santuário natural encravado na Baixada Fluminense, ao pé da serra. Em suas terras pesquisadores identificaram cerca de 60 espécies de mamíferos, 300 de aves e 52 anfíbios, além de centenas de milhares de insetos.



Nativos da reserva, a onça pintada, a anta e a jacutinga (ave preta de grande porte) são consideradas extintas por ação de caçadores. Há boa notícia também: em 2003 um pesquisador registrou a presença do raro gaviãode-penacho (Spizaetus ornatus).
Compradores pagam caro por carnes exóticas. Na escala dos predadores da Reserva Biológica do Tinguá, a figura considerada mais secreta é o degustador: pessoa considerada acima de qualquer suspeita que paga caro pelo prato. Quanto mais exótico for, mais dinheiro ele estará disposto a gastar. Um tatu, por exemplo, é vendido pelo caçador ao atravessador por preços que variam de R$ 50 e 100. Ainda segundo a PF, uma paca não custa menos de R$ 200. O porco-do-mato, cuja carne é considerada muito saborosa e com pouca gordura, custa abatido R$ 30 o quilo. No ano passado, durante uma operação, os policiais federais encontraram um raro exemplar de veado mateiro (Mazama americana), sendo esfolado por um caçador.





2 -Santuário de Baleias do Atlântico Sul :



A criação do Santuário de Baleias do Atlântico Sul foi proposta pelo Brasil, em 1998, na Comissão Internacional Baleeira (CIB). Esses santuários são refúgios para os animais em áreas delimitadas dos mares do planeta, uma forma de garantir uma chance de recuperação às populações.
O Greenpeace disponibilizou um formulário online para o envio de uma carta para o presidente Lula pedindo que "o governo brasileiro atue de forma mais ativa, realizando gestões diplomáticas do mais alto nível, particularmente com relação aos países africanos.


Costa brasileira é declarada santuário de baleias e golfinhos: 20 de Dezembro de 2008




Brasília :



- As águas da costa brasileira agora são santuário de baleias e de golfinhos. Decreto assinado esta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforça a proibição da caça de golfinhos e baleias nas águas sob jurisdição do país. De acordo com o decreto, “estão permitidos a pesquisa científica e o aproveitamento turístico ordenado”.



A medida reforça a posição brasileira na Comissão Internacional Baleeira, que desde o fim da década de 1980 proibiu a caça e a pesca desses animais, na chamada moratória da baleia.

Com a declaração do santuário publicada no Diário Oficial da União, o Brasil passará a defender oficialmente em foros internacionais a integração de políticas para conservação das baleias e golfinhos em todo o Atlântico Sul, o que inclui Argentina, Uruguai e países da costa da África. O que era orientação política à chancelaria brasileira, agora é uma determinação legal.





3 - MANÚ - Um santuário ecológico ameaçado:



Situado nos departamentos (regiões demarcadas como os Estados brasileiros) de Cuzco e Madre de Dios, o Parque Nacional do Manú foi reconhecido como Patrimônio Natural da Humanidade em 1987, mas antes, em 1977, a UNESCO já o reconheceu como núcleo de área da Reserva de Biosfera. É um parque de grandes dimensões: 1.532.806 hectares de superfície, onde vive uma grande parte da diversidade biológica que existe na Amazônia. Devido á variação de altitude – vai dos 200 metros até quase 4.000 m – possui quase todas as formações ecológicas subtropicais do leste peruano. Madre de Dios, o mais ecologicamente preservado do país.



São mais de 800 espécies de pássaros e 200 de mamíferos (mais de 100 espécies de morcegos). No Manú existem mais de 120 espécies de peixes, répteis abundantes e variados, insetos e outros invertebrados que ultrapassam os milhões de espécies.




4 - Santuário amazônico sob ameaça de extinção em massa:



Conhecida como Centro de Endemismo Belém, a área já é a mais desmatada da Amazônia e tem um nível de destruição considerado equivalente ou até pior que o da Mata Atlântica, um dos ecossistemas mais ameaçados da Terra e do qual restam menos de 8%.

Isolada pelo Rio Tocantins, a região é um santuário para centenas de espécies de plantas e animais, como mamíferos, aves e borboletas. O nome centro de endemismo é referência direta ao fato de muitas espécies serem endêmicas, isto é, existirem apenas lá.


Só de aves, o número chegaria a 15, entre elas o mutum-pinima (Crax fasciolata pinima), sem registro recente na natureza. Uma pesquisa mostrou que das 531 espécies de aves da região, 116 estão ameaçadas de extinção local. Os primatas macaco-caiarara (Cebus kaapori), guariba-de-mão ruiva (Allouatta belzelbul ululata) e caxiú-preto (Chiropotes satanas ) são exclusivos de lá e
espécies raras, como a ararajuba (Guaruba guarouba).






Fontes:

http://www.jornaldaciencia.org.br
http://www.portaldomeioambiente.org.br
http://www.agenciabrasil.gov.br
http://www.ecodebate.com.br/2008/06/17/reserva-biologica-do-tingua-santuario-natural-entre-a-beleza-e-o-perigo/
http://www.24horasnews.com.br

quarta-feira, 22 de julho de 2009

PLANETA SUSTENTÁVEL:


Vamos mudar os hábitos de consumo:



01 - Uma torneira pingando uma gota de água por segundo desperdiça 16.500 litros de água por ano. Se 10.000 famílias evitarem esse gasto em casa, a água economizada abasteceria por um dia toda a população da cidade de São Luis do Maranhão/Brasil;
02 - O uso da "vassoura hidráulica" gasta em 15 minutos 36 litros de água limpa. Quem lava a calçada uma vez por semana joga fora 1.728 litros por ano e, em 20 anos, 34.560 litros.
Essa água mataria a sede de uma pessoa por 47 anos;
03 - Você e mais 5 amigos escovando os dentes com a torneira fechada economizarão 122 litros de água pura por dia. È o suficiente para a higiene e hidratação diária de uma criança;
04 - No Brasil, R$ 12 bilhões em alimentos são jogados no lixo por ano. É o dinheiro suficiente para alimentar 8 milhões de famílias;
05 - Quando você chegar aos 72 anos, terá produzido lixo suficiente para encher um apartamento de 50 metros quadrados até o teto;
06 - Se o lixo descartado diariamento no Brasil fosse colocado em caminhões, em 3 dias seria possível enfileirar os veículos por 500 km, de São Paulo até o Rio de Janeiro;
07 - A reciclagem de uma simples latinha de refrigerante ajuda a economizar energia suficiente para acender uma lâmpada de 100 watts por mais de 3 horas;
08 - Se você e seus amigos deixarem de usar seus carros um dia por semana, deixarão de emitir 880 Kg de gás carbônico no ar por ano. Esse peso equivale ao de um carro popular e estaria contribuindo para minimizar o principal poluente causador do aquecimento global;
09 - A população mundial consome 30% a mais em recursos naturais do que o planeta consegue repor.
Se continuarmos assim, em 2050 vamos precisar de mais dois planetas Terra para saciar o consumo humano;





Fonte:

www.planetasustentavel.com.br

segunda-feira, 13 de julho de 2009

DISCUSSÕES SOBRE O MEIO AMBIENTE:


Ambientalistas pediram por cortes maiores nas emissões de gases-estufa e que os países desenvolvidos paguem US$ 160 bilhões anualmente para ajudar os mais pobres como parte de um tratado climático da Organização das Nações Unidas (ONU) totalmente novo.

O mundo deveria concordar com um "orçamento global de carbono" - a quantia de gases-estufa que poderia ser emitida a cada ano - e cortar as emissões globais para os níveis de 1990 até 2020 e em 80% abaixo dos níveis de 1990 até 2050. (Fonte: JB Online).
Produtos de consumo não surgem a partir do nada. Eles provêm da Terra e, quando descartados, retornam a terra como lixo, às vezes lixo tóxico. Gasta-se energia no processo de extrair matéria prima, processá-la, manufaturar e transportar o produto. Enquanto que o ar, água, solo são freqüentemente poluídos em muitos pontos durante o ciclo de vida deste produto. Em outras palavras: tudo o que consumimos tem efeito direto na natureza.

Um documentário sobre o aquecimento global relata quanto às questões que envolvem a morte e maus-tratos de animais.
As previsões são fatais. O planeta vai continuar, mas os seres vivos parecem mesmo estar com os dias contados. Isso irá nos levar a uma situação insustentável
.
Os direitos animais não são defendidos, e exibem imagens chocantes de animais em matadouros, pendurados em esteiras de corte e até imagens dos que mais correm o risco de extinção.
ALERTA PARA OS URSOS POLARES:
Kingston, Canadá, 26/06/2008, (IPS) - A mudança climática arrasa os Estados Unidos para “uma crise muito mais séria” do que as Segunda Guerra Mundial, alertou o ambientalista David Suzuki na Conferência Mundial sobre Energia Eólica.


O derretimento dos gelos marinhos, devido à mudança climática e à falta de ação governamental, colocará em risco a sobrevivência dos ursos polares do Canadá nos próximos 50 anos, alertaram grupos ambientalistas.


Os ursos polares utilizam o gelo marinho como plataforma para a caça de focas. Um atraso no congelamento provoca perdas vitais de reservas de gordura para os períodos de jejum. Isto, por sua vez, afeta a reprodução e a capacidade de gerar leite para os filhotes. A taxa de natalidade já caiu 15%.


Ambientalistas do Fundo Mundial para a Natureza (WWF) mencionaram que o aquecimento global, a contaminação das fontes de alimentos, os vazamentos de petróleo no mar, as alterações do habitat e o excesso de caça são as principais ameaças à sobrevivência dos ursos polares.
ESQUIMÓS DEFENDEM O DIREITO DE CAÇAR BALEIAS:


Para os esquimós que vivem nas regiões polares da América do Norte, caçar baleias faz parte do estilo de vida e é um traço cultural importante que fornece uma fonte vital de proteínas na dieta deles. Os 10 mil esquimós que vivem no Alasca têm permissão de matar 50 baleias francas por ano.


A dependência de alimentos processados com altas taxas de gordura é considerada um dos principais fatores para o rápido aumento de diabetes entre os índios norte-americanos. A população esquimó, ao contrário, é relativamente saudável.

Estudos da ONU mostram que houve uma extinção devastadora de espécies tanto no mar, quanto no continente. A situação é crítica.

Os esquimós de Nunavit mataram apenas cinco baleias franca desde 1991, dentro de um programa de cotas rígido instituído pelo governo canadense. O governo acredita que a cota garante a sobrevivência da espécie, já que se estima que existam 600 baleias franca em águas canadenses.

FILME: A ÚLTIMA HORA
Produzido e narrado por Leonardo Dicaprio

Os relatos apresentados em “a ÚLTIMA HORA” são incontestáveis. Bilhões de pessoas no mundo precisam de matéria prima, energia, produtos gerais para o consumo diário, roupas, moradia, medicamentos, alimentos, água, etc.
Em poucos anos serão agravados os problemas diretamente relacionados aos recursos naturais afetados pelo aquecimento global.Esses mesmos recursos já começam a nos faltar.

O filme, narrado por Di Caprio, é ancorado em depoimentos de pessoas que realmente fazem a diferença para a compreensão do problema. Quem pesquisa consumo insustentável, por exemplo, já conhece o trabalho de personagens relevantes como o ambientalista David Suzuki e seu discurso sobre as toneladas de lixo despejados nos oceanos.

Joseph Tainter fala sobre o colapso das sociedades complexas, o estudo sobre o declínio das espécies de Paul Hanken e ainda o indiscutível Biomimicry, da pesquisadora de ciências naturais Jeanine Benyus, mostram as adaptações comportamentais das espécies inspiradas pela natureza.

Sugere que os governos diminuam o imposto de renda do cidadão comum e aumentem para quem queima combustíveis fósseis.

Discute sobre a questão da água e sua sustentabilidade. A problemática do lixo. O consumismo desenfreado, o efeito estufa, a chuva ácida, os poluentes e os problemas gerados pela emissão em todos os aspectos, enfim, relata toda a vida dos planetários habitantes desse planeta, Terra, único habitável, pelo menos até o momento e os cuidados para que não soframos futuramente as conseqüências desse modo de viver atual.

Corremos o risco de destruição da civilização e de tudo o que construímos e conquistamos.
Acordar para o consumo consciente pode salvar o planeta. E são as pessoas que precisam se instruir e tomar a atitude por si só. E rápido muito rápido. Como está no filme: “As pessoas não são separadas da natureza. Se os homens são o problema, só eles podem ser a solução”. A terra tem todo o tempo do mundo. Nós não.
Marcelo Furtado
Diretor-executivo do Greenpeace-Brasil
“Ainda não temos um esboço de um acordo forte para suceder o Protocolo de Kyoto, que expira em 2012. Para recuperar o tempo perdido, é preciso que o presidente Lula e os demais chefes de estado assumam essa negociação pessoalmente.

Há um grupo de países que claramente não tem nenhuma intenção de salvar o planeta das mudanças climáticas. Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Japão e Canadá estão agindo como se não existisse uma crise climática mundial, colocando seus próprios interesses acima de uma emergência global.


O impacto das mudanças climáticas em países pobres pode ser de 20 a 30 vezes maior do que em países desenvolvidos. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, houve um aumento na incidência de eventos climáticos extremos, com temperaturas elevadas e enchentes no território brasileiro entre 1970 e 2008, causando a morte de mais de seis mil pessoas e prejuízos da ordem de US$ 10 bilhões.”

RAZÕES PARA SE IMPLEMENTAR A EDUCAÇÃO AMBIENTAL:

- melhorar a qualidade de vida;
- melhorar distribuição populacional no território;
- minimizar a fome nos países subdesenvolvidos, buscando implementar urgentes medidas de saneamento, agricultura, saúde, etc.;
- exercer vigilância continua sobre os serviços de saúde e de saneamento básico;
- trabalhar a educação formal e a informal;
- disseminar a pobreza (em suas várias categorias);
- melhorar o mercado de trabalho: há falta de empregos e de geração de novos empregos;
- reconhecer que há falta de políticas eficientes de integração social;- conscientizar que há problemas de conflito de interesses em vários setores da sociedade.

O desenvolvimento sustentável somente será alcançado se procurarmos manter o equilíbrio dinâmico do ecossistema.

Que tipo de civilização queremos construir no Brasil?

Onde está a nossa responsabilidade sobre o legado sócio-ambiental que pretendemos deixar para as futuras gerações?
Uma sociedade baseada na concentração da renda, da terra e na exploração desenfreada dos recursos naturais até a sua exaustão, ou uma civilização calcada na democracia participativa, onde a qualidade de vida (demográfica e ecológica) seja o valor apropriado de medir a eficiência de nossa sociedade?


A PECUÁRIA E O MEIO AMBIENTE:


A produção industrial de carnes é uma das fontes mais importantes de poluição do meio ambiente:

- exige áreas gigantescas, consome enorme volume de recursos naturais e energéticos, onera sensivelmente os cofres públicos, além de gerar bilhões de toneladas de resíduos tóxicos sólidos, líquidos e gasosos, que contaminam o solo, água, ar, plantas, animais e pessoas.

A pecuária foi a principal causa da devastação da mata atlântica, da caatinga, do cerrado e agora da Amazônia?


Que 1 Kg de carne bovina é responsável por 10 mil metros de floresta desmatada?


E responsável pelo consumo de 15 mil litros de água doce limpa?

Que o gado é responsável por 18% da emissão de gases capazes de destruir a camada de ozônio acelerando o aquecimento global?

Enquanto pessoas passam necessidade, 70% da soja plantada no Brasil é para alimentação de gado?


Que bilhões de animais são mortos de maneira cruel por dia por nossa vontade?


Que a quantidade de proteína necessária ao corpo por dia é facilmente adquirida nas leguminosas, castanhas e frutas?

Que para cada Kg de carne são necessários 15.000 litros de água e para cada Kg de cereal 1.300 litros.


FONTES :

Instituto Cepa;

Instituto Nina Rosa;

Instituto Peabiru;

Instituto de Pesquisas Amazônicas (INPA);

Instituto Socioambiental;

ONG Repórter Brasil;

Relatório Unesco para o Fórum Mundial da Água; Sabesp;

WWF Brasil

Cetesb;

IBGE;

Instituto Akatu

No exterior:

Conservation International;

David Suzuki Foundation; Environmental Justice Foundation;

FAO/ONU - Food and Agriculture Organization of the United Nations;

Federação do Salmão-do-Atlântico.


Fontes de Referências:



http://www.mudancasclimaticas.andi.org.b
http://www.remea.furg.br
http://www.bbc.co.uk
http://ocaosambiental.blogspot.com
http://www.anda.jor.br
http://www.davidsuzuki.org/http://www.midiaindependente.org.



domingo, 12 de julho de 2009



MARAVILHAS EXTINTAS:






fig. 1 e 2





fig. 3 e 4





fig. 4 e 5






fig. 5 e 6






fig. 7 e 8





fig. 8 e 9






fig. 10 e 11







fig. 12











fig.13




Nota explicativa:
fig.1 - Águia de Haast
fig.2 - Pássaro Dodó
fig.3 - Periquito da Carolina
fig.4 - Pato do Labrador
fig.5 - Leão do Cabo
fig.6 - Onça do Arizona
fig.7 - Tigre de Bali
fig.8 - Arara Azul
fig.9 - Ararinha Azul
fig.10 - Maçarico-esquimó
fig.11 - Mutum do Nordeste
fig.12 - Perereca da folhagem
fig.13 - Rato candango






sábado, 11 de julho de 2009


MARAVILHAS EM EXTINÇÃO:

figuras 1 e 2


figuras 3 e 4





figura 5











figura 6 e 7


Nota explicativa:
figura 1 - mico-leão-dourado
figura 2 - mico-leão-preto
figura 2 - tartaruga verde
figura 4 - papagaio de cara roxa
figura 5 - onça pintada
figura 6 - floresta de cicadáceas
figura 7 - floresta de coníferas



Fonte:
























MARAVILHAS EM EXTINÇÃO:

fig. 1 e 2




figuras 3 e 4



figuras 5 e 6





figuras 7 e 8
Nota explicativa:
1 - golfinhos
2 - tubarão raia
3 - sardinhas
4 - peixe serra
5 - tubarão branco
6 -raia viola
7 - cavalo marinho
8 - mer0

sexta-feira, 10 de julho de 2009

NOVIDADES ECOLÓGICAS

A Sony comprometeu-se como parceiro do programa Climate Savers da World Wildlife Fund (WWF):

- até 2010, reduzir as emissões absolutas de gases com efeito de estufa, calculados em termos de CO2, em 7% relativamente a 2000 ;
- reduzir as emissões de CO2 provenientes da utilização de produtos, diminuindo o consumo anual de energia dos principais produtos Sony;
- colaborar com a WWF para aumentar a consciencialização do consumidor sobre a prevenção do aquecimento global ;
- apoiar a opinião de que a subida da temperatura média global não pode ser mais do que 2 °C superior à registada no período pré-industrial.

Comprometemo-nos com a redução das emissões de gases com efeito de estufa nas nossas instalações de fabrico e de não fabrico em todo o mundo e continuaremos a promover produtos economizadores de energia.


O símbolo da flor é a marca oficial da União Europeia para produtos mais ecológicos.
A conformidade inclui uma política de retoma para reciclagem após utilização, consumo reduzido de energia durante a utilização e o estado de standby e a limitação de substâncias nocivas.
A maioria dos televisores BRAVIA orgulha-se agora de apresentar o símbolo da flor da União Europeia.



Para quem gosta de seguir as tendências ecológicas e exibi-las ao ombro ou ao tiracolo, então as Tela Bags são para si! Uma empresa portuguesa amiga do ambiente que transforma, em carteiras muito fashion, telas de PVC que foram utilizadas para promover espetáculos musicais e culturais, em campanhas publicitárias ou até nas obras de construção civil.



IBITECA (Instituto Brasileiro para a Inovação Tecnológica Ambiental: utiliza uma tecnologia usando resíduo de caixas longa-vida. Existe há cerca de 10 anos e foi criada na Alemanha como isolante térmico e acústico sendo posteriormente desenvolvida no Brasil para a produção de telhas e chapas planas.
Sua missão é o desenvolvimento sócio ambiental, buscando isto através da educação ambiental, da realização de orientações a respeito do meio ambiente e da conscientização ecológica.
Utiliza em torno de 200 toneladas de matéria prima, correspondendo a 20 milhões de embalagens tipo longa vida que deixam de ser depositados no meio ambiente mensalmente.
A Mallumar, de São Paulo (MG), especializada em bolsas, sacolas, nécessaires, pastas, mochilas, entre outros itens, criou uma linha de produtos ecologicamente corretos, confeccionados com PET, folha de bananeira e algodão cru, que não agridem a natureza.
Modelo Samsung E200 Eco tem sua estrutura feita com bioplástico produzido a partir de plantas naturais.
A Samsung irá ampliar a aplicação do bioplástico com intuito de reduzir as emissões de carbono e o consumo de combustível durante o processo de fabricação. Uma tonelada de bioplástico utilizado no Samsung E200 Eco é capaz de reduzir em até 2,16 toneladas de CO2, em comparação com o uso do policarbonato (plástico comum), produzido a partir do petróleo.
A empresa britânica Intelligent Energy desenvolveu uma moto movida a célula a combustível ENV, que não polui e trafega quase silenciosamente.

Fogão movido a energia solar e mesas e cadeiras de material reciclado são algumas das novidades ecológicas produzidas em grande escala no País.
Materiais considerados verdadeiras pragas pelos ecologistas, como as embalagens de leite longa-vida, aparecem transformados em peças de mobília como uma mesa Materiais rústicos como lona de caminhão viram calças do tipo cargo, espécie de curinga da moda de rua. Uma velha câmara de pneu, depois de lavada e recortada, dá origem a um moderno conjunto de miniblusa e e escritório ou uma lixeira.
Garrafas plásticas de refrigerante, amaldiçoadas pelos ecologistas, servem de matéria-prima para a produção de tecidos. Na reciclagem, o plástico colorido é transformado numa espécie de lã; ao trabalhá-la num tear, mãos hábeis criam belíssimos xales.
A preocupação em reduzir o impacto gerado pelas ações do homem à natureza chegou à construção civil. Não à toa, os chamados “edifícios verdes” se multiplicam em todo o mundo e muitos consumidores já incluem a sustentabilidade entre seus critérios de seleção para imóveis residenciais e comerciais.

Nesse contexto, a necessidade de contribuir para perpetuação dos recursos naturais tornou-se um motivo a mais para preferir revestimentos como o piso 100% PVC da Interfloor.
Leve, resistente, impermeável e isolante térmico e elétrico, o produto foi um dos primeiros a conquistar o Selo Sustentax, que se baseia no LEED (Leadership in Energy and Environment Design), sistema de avaliação de construções ambientalmente sustentáveis mais difundidas no mundo.
Fontes de referências:
Gazeta Online

sábado, 4 de julho de 2009

LOGOTIPOS DE ALGUMAS ONGs


















































DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL



Desenvolvimento sustentável?



“É o que satisfaz as necessidades do presente sem prejudicar a capacidade das futuras gerações na satisfação de suas necessidades” O desenvolvimento sustentável não significa que se deva ignorar a economia.


O Desenvolvimento sustentável vai de encontro a muitas idéias sobre o crescimento econômico.


O Desenvolvimento para que seja sustentável, deve desenvolver estratégias e instrumentos para satisfazer requisitos como a integração da conservação e do desenvolvimento; satisfação das necessidades humanas básicas; alcance da igualdade e da justiça social; autodeterminação social e diversidade cultural e a preservação da integridade ecológica.



O meio ambiente e o desenvolvimento passam a ser objetos de estudos em comum, em virtude da crescente degradação ambiental provocada pelo desordenado crescimento econômico. Tal inter-relação ficou demonstrada na Conferência de Estocolmo sobre Meio Ambiente, cuja convocação coube ao Conselho Econômico e Social (ECOSOC) , em 1972, é considerada como o marco inicial do movimento ecológico. A grande importância dessa Conferência foi tratar os principais problemas ambientais em uma escala mundial, e já havendo uma tímida referência à questão da inter-relação entre o desenvolvimento e o meio ambiente.



Ignacy Sachs diz que: "Os últimos anos são de crescimento econômico forte, mas não é acompanhado pela solução do problema social. Há desigualdade na repartição da renda e, sobretudo, há desigualdade na repartição de riquezas. Não corrigimos a trajetória ambiental, ao contrário; não conseguimos endireitar o social, mas temos crescimento".



O Brasil tem três premissas negativas: um crescimento pífio, com uma política social de cunho assistencialista e problemas ambientais que se avolumam.Abre-se uma janela de oportunidade extraordinária com a bioenergia. Se for bem conduzida, sua expansão pode alavancar um novo ciclo de desenvolvimento rural includente e sustentável. Se for bem conduzido. Se deixada aos mecanismos do mercado, corremos o risco de ter mais latifúndio e mais favelas. Obedecendo a um conjunto de critérios de eficiência energética e sustentabilidade ecológica e critérios sociais, de geração de oportunidade de trabalho ao longo da cadeia da agroenergia.





“Se eu pudesse alguma coisa para com Deus, lhe rogaria quisesse dar muita geada anualmente nas terras de serra acima, onde se faz o açúcar; porque a cultura da cana tem sido muito prejudicial aos povos”
JOSÉ Bonifácio (abolicionista).




Segundo Ignacy Sachs, o Brasil tem as melhores condições no mundo para tirar proveito desta saída gradual da civilização do petróleo. Tem tudo para construir o que ele chamaria de uma biocivilização, baseada no aproveitamento do trinômio: biodiversidade, biomassas e biotecnologias - esta última nas duas pontas do processo, para aumentar a produtividade da biomassa e para abrir cada vez mais o leque dos produtos dela derivados, como alimentos, rações para animais, bioenergia, adubos verdes, materiais para construção, matérias-primas industriais, insumos para química verde, fármacos e cosméticos. É um mundo que se abre.




Fontes de referência




Sugestões para leitura:



-1 - Desenvolvimento e Meio Ambiente no Brasil - A contribuição de Ignacy Sachs. Organizacão de Paulo Freire Vieira. Mauricio Andres Ribeiro. Roberto Messias Franco, Renato Caporali Cordeiro. Editora Palotti/APED. Florianópolis. 1998.

2 -0 -Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Ignacy Sachs. Coleção Idéias Sustentáveis. Ed. Garamond, 2006.


3 - Edgar Morin: A Cabeça Bem-Feita (Ed. Bertrand Brasil)

Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro (Ed. Cortez).





















VAMOS FAZER A NOSSA PARTE?









PIADA ECOLÓGICA

Não há nada mais ecológico do que um salário de um homem:

27% para o leão;
25% para as piranhas;
33% para a vaca;
15% para o burro.





Sempre existirão pessoas como nós, humanos e racionais, fazendo piadas sobre a Ecologia e o Meio Ambiente. Deturpam as idéias de conservação e preservação do lugar de onde retiramos nosso alimento e vivemos os nossos sonhos, quer sejam bons ou maus.

Confinamos espécies em gaiolas, caixas, sacos, lagos e em qualquer lugar, desde que nos interesse.



Dizem que o cão é o melhor amigo do homem, e em parte isso é verdade. Quer seja treinado ou não, ele atende ao seu chamado, guia e parece, às vezes, adivinhar seus pensamentos. Mas, por outro lado, come os restos das sobras dos alimentos deixados nos pratos. Poucas são as pessoas que cuidam com amor, preservando a saúde e melhorando a qualidade de vida desses amigos inteligentes, mas sem raciocínio. Essa lógica é do homem, que os escraviza e condiciona seu comportamento.


Os macacos e outras espécies se acham confinados nos zoológicos da vida, servindo de admiração e piadas que levam ao riso, a garotada que os visita. Onde está o real desjo de preservação da vida para que não se extinga? Algumas entidades voltadas para esse fim, têm essa preocupação, mas não é uma tônica geral, quando deveria ser.


Outros são caçados impiedosamente para servir de alimento ou comercialização, sem respeitar a idade adulta desses animais, sendo ceifados em sua juventude.

O que restará para vermos daqui a alguns anos?
Fotografias. Filmes. Histórias em quadrinhos. Fósseis nos museus, etc
Mas não é de se estranhar esse comportamento, quando o homem mata o próprio homem. Extingue a raça, a família, os sonhos e uma vida.



Sim, somos nós, os seres racionais, inteligentes e capazes de criar tecnologias avançadas, como criar espermatozóides em laboratório, fecundação in vitro, mapear genes, codificar proteinas e tantos outros inventos maravilhosos que vivemos nesse século e mais avançadas ainda nos próximos anos, mas ainda não somos capazes de fazer o mais simples dos atos humanos: PRESERVAR A VIDA DO PLANETA em todas as suas formas!



Autora do Blog




Analisemos alguns impactos que provocam alterações ambientais nos diversos ecossistemas
e culminam com a extinção ou quase extinção das espécies:



Muitas espécies marinhas estão ameaçadas e outras em vias de extinção, devido às alterações climáticas e à ação do ser humano nos seus habitats.



A temperatura, os poluentes como chumbo e mercúrio, ausência de oxigênio ou a sua diminuição, causado pelos poluentes que são despejados todos os dias nos oceanos e mares, são fatores limitantes para muitas espécies marinhas.




Cerca de 25% das espécies de cetáceos estão ameaçadas de extinção principalmente os golfinhos. Essa é uma afirmação da União Internacional para a Conservação da Natureza. O estudo divulgado pela ONG suíça indicou que o principal problema está no risco de colisões, enredamento em redes de pesca, deteriorização do meio ambiente e perturbações acústicas.



A vida na Terra está ameaçada em vários habitats. As espécies de água doce, por exemplo, enfrentam uma difícil situação por causa da conectividade dos sistemas do habitat, que permite a contaminação e as espécies invasoras propagarem-se com grande rapidez.



Situação semelhante vive as espécies marinhas, vítimas da pesca, da mudança climática, das espécies invasoras, do desenvolvimento costeiro e da contaminação. De acordo com UICN, pelo menos 17% das 1.045 espécies de tubarão e de raia estão ameaçadas de extinção.



O relatório dos estudiosos na área revela que cerca de um terço dos anfíbios, mais de uma a cada oito aves, e aproximadamente uma quarta parte dos mamíferos está ameaçada de extinção. A situação é ainda pior em alguns grupos de plantas. Cerca de 28% das plantas coníferas e de 52% das cicadáceas, segundo o estudo, estão ameaçadas pela destruição dos habitats.






EXPLORAÇÃO INDEVIDA AMEAÇA ESPÉCIES:


A proteção dos ecossistemas marinhos é importante não só para o meio ambiente, mas também para o desenvolvimento econômico do país. Relatórios apontam que o setor pesqueiro (incluindo pesca artesanal e industrial) gera 800 mil empregos que, direta e indiretamente, sustentam 4 milhões de pessoas.
O esgotamento de espécies marítimas significa que, mesmo que se aumente os esforços de pesca, menores serão os rendimentos, tanto biológicos como econômicos.
Um exemplo que ilustra esse problema é o caso da sardinha, que antes ocorria em toda a costa brasileira e hoje é encontrada somente em Santa Catarina e no Rio de Janeiro.



No fim da década de 70, eram retiradas 200 mil toneladas do peixe da costa da região Sudeste. Em 2000, a produção caiu para 20 mil toneladas. A sugestão dos relatórios é que a pesca da sardinha seja redirecionada para a cavalinha e a palombeta, espécies que ainda possuem estoque. O pargo, na região Norte, e o camarão rosa, no Sudeste-Sul, passam pela mesma situação de sobrepesca da sardinha.



Segundo o Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção do Estado do Paraná, lançado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) no ano de 2004, no litoral paranaense podem ser encontradas cerca de quinhentas espécies de peixes. Dessas, sete estão ameaçadas de extinção: duas espécies de peixe-serra, cação-anjo, tubarão-branco, raia-viola ou cação-viola, cavalo-marinho e mero. Entre os diversos fatores que levam as espécies marinhas à extinção, o principal é a exportação, ou seja, a pesca industrial, predatória, sem controle e realizada sem conhecimento profundo dos animais que estão ou não à disposição.



No mar, a pesca excessiva, mudanças climáticas, espécies invasoras, desenvolvimento da costa e poluição respondem pelas ameaças. Seis das sete espécies de tartarugas marinhas estão ameaçadas de extinção, assim como 27% das 845 espécies de corais. Outras 20% das espécies de corais estão quase ameaçadas de extinção, segundo a Lista Vermelha. Os pássaros marinhos também estão mais ameaçados do que os pássaros terrestres, com 27,5% das espécies em extinção, em comparação com 11,8% dos pássaros terrestres.




Ibama informa que a pesca com explosivos é altamente prejudicial a toda a vida marinha, além de ser uma atividade desleal com os próprios pescadores. Cada explosão é capaz de matar espécimes de todos os tamanhos num raio de até 200 metros, diminuindo drasticamente os estoques e inviabilizando a sustentabilidade da pesca.



Denúncias devem ser feitas pelo telefone 0800 61 8080. A ligação é gratuita.
Fonte: IBAMA






Seis das sete espécies de tartarugas marinhas estão ameaçadas de extinção, assim como 27% das 845 espécies de corais. Outras 20% das espécies de corais estão quase ameaçadas de extinção, segundo a Lista Vermelha.



O Brasil é o país com maior número de espécies de pássaros ameaçadas de extinção em todo o mundo, segundo o mais recente relatório da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN).



O mico-leão-preto. A espécie no Estado de São Paulo, foi classificada na última listagem - datada de 1998 - como "Criticamente em Perigo" e graças aos esforços de conservação, entra na nova lista classificada como "Em Perigo"


Outras espécies conhecidas que estão ameaçadas são a onça-pintada, o papagaio-de-cara-roxa e a tartaruga verde, também chamada de tartaruga marinha.





ALGUMAS ESPÉCIES EM EXTINÇÃO/EXTINTAS:

Classe: Mammalia (Mamíferos)

Ordem: Primates (Primatas)



Guariba-de-mãos-ruivas
Bugio - Alouatta guariba guariba
Macaco-aranha- Ateles belzebuth
Coatá - Ateles marginatus
Mono-carvoeiro - Brachyteles arachnoides

Muriqui - Brachyteles hypoxanthus



Família: Callitrichidae



Callithrix aurita - Sagui-da-serra-escuro - (V) -

Callithrix flaviceps - Sagui-da-serra - (EP) -

Leontopithecus caissara - Mico-leão-de-cara-preta - (CP)

Leontopithecus chrysomelas - Mico-leão-de-cara-dourada - (CP)

Leontopithecus chrysopygus - Mico-leão-preto - (CP)

Leontopithecus rosalia - Mico-leão-dourado - (EP)

Saguinus bicolor - Sagui-de-duas-cores - (CP)




Família: Cebidae


Cebus kaapori - Macaco-caiarara - (CP) - Ma, Pa

Cebus robustus - Macaco-prego - (V) - Ba Es, g

Cebus xanthosternos - Macaco-prego-de-peito-amarelo - (CP) - Ba

Saimiri vanzolinii (Ayres, 1985) - Macaco-de-cheiro - (V) - Am



TENTATIVA VÁLIDA:

Um biólogo marinho lançou na Austrália um programa pioneiro para tentar salvar espécies ameaçadas de cavalos-marinhos. O biólogo marinho David Harasti, selecionou exemplares de cavalo-marinho-de-barriga, a maior espécie existente, e o cavalo-marinho-branco. Se der certo, o programa poderá ser usado com espécies em extinção em outros países.



Fontes de Referências:






Fonte: MMA e IBAMA




RESÍDUOS SÓLIDOS:

Definem-se resíduos sólidos como o conjunto dos produtos não aproveitados das atividades humanas (domésticas, comerciais, industriais, de serviços de saúde) ou aqueles gerados pela natureza, como folhas, galhos, terra, areia, que são retirados das ruas e logradouros.




Também podemos definir lixo como: os restos das atividades humanas, considerados pelos geradores como inúteis, indesejáveis ou descartáveis. Normalmente, apresentam-se sob estado sólido, semi-sólido ou semilíquido (com conteúdo líquido insuficiente para que este líquido possa fluir livremente).





Segundo o critério de origem e produção, o lixo pode ser classificado da seguinte maneira:


Doméstico: gerado basicamente em residências;

Comercial: gerado pelo setor comercial e de serviços;

Industrial: gerado por indústrias (classe I, II e III)

Hospitalares: gerado por hospitais, farmácias, clínicas, etc.;

Especial: podas de jardins, entulhos de construções e animais mortos.





De acordo com a norma NBR-10 004 da ABTN -- Associação Brasileira de Normas Técnica, estes resíduos são classificados em:

Classe I - Perigosos:


1 - São os que apresentam riscos ao meio ambiente e exigem tratamento e disposição especiais, ou que apresentam riscos à saúde pública. Somente podem ser dispostos em aterros construídos especialmente para tais resíduos, ou devem ser queimados em incineradores especiais. Nesta classe, inserem-se os resíduos da área rural, basicamente, as embalagens de pesticidas ou de herbicidas e os resíduos gerados em indústrias químicas e farmacêuticas.
Constituem os resíduos sépticos, ou seja, que contêm ou potencialmente podem conter germes patogênicos. São produzidos em serviços de saúde, tais como: hospitais, clínicas, laboratórios, farmácias, clínicas veterinárias, postos de saúde etc. São agulhas, seringas, gazes, bandagens, algodões, órgãos e tecidos removidos, meios de culturas e animais usados em testes, sangue coagulado, luvas descartáveis, remédios com prazos de validade vencidos, instrumentos de resina sintética, filmes fotográficos de raios X etc.




2 - São os originados nas atividades dos diversos ramos da indústria, tais como, metalúrgica, química, petroquímica, papelaria, alimentícia etc. O lixo industrial é bastante variado, podendo ser representado por cinzas, lodos, óleos, resíduos alcalinos ou ácidos, plásticos, papel, madeira, fibras, borracha, metal, escórias, vidros e cerâmicas etc. Nesta categoria, inclui-se a grande maioria do lixo considerado tóxico.




3 - Resíduos sólidos das atividades agrícolas e da pecuária, como embalagens de adubos, defensivos agrícolas, ração, restos de colheita etc. Em várias regiões do mundo, estes resíduos já constituem uma preocupação crescente, destacando-se as enormes quantidades de esterco animal geradas nas fazendas de pecuária intensiva. Também as embalagens de agroquímicos diversos, em geral altamente tóxicos, têm sido alvo de legislação específica, definindo os cuidados na sua destinação final e, por vezes, co-responsabilizando a própria indústria fabricante destes produtos.




Classe II - Não-Inerte



São basicamente os resíduos com as características do lixo doméstico. Aquele originado da vida diária das residências, constituído por setores de alimentos (tais como, cascas de frutas, verduras etc.), produtos deteriorados, jornais e revistas, garrafas, embalagens em geral, papel higiênico, fraldas descartáveis e uma grande diversidade de outros itens. Contém, ainda, alguns resíduos que podem ser tóxicos. Aquele originado dos diversos estabelecimentos comerciais e de serviços, tais como, supermercados, estabelecimentos bancários, lojas, bares, restaurantes etc. O lixo destes estabelecimentos e serviços tem um forte componente de papel, plásticos, embalagens diversas e resíduos de asseios e funcionários tais como: papel toalha, papel higiênico, etc.



. de limpeza pública urbana, incluindo todos os resíduos de varrição das vias públicas, limpeza de praias, de galerias, de córregos e de terrenos, restos de podas de árvores etc;
Limpeza de áreas de feiras livres, constituídos por restos de vegetais e diversos tipos de embalagens.




Classe III - Inerte



São os resíduos que não se degradam ou não se decompõem quando dispostos no solo, são resíduos como restos de construção, os entulhos de demolição, pedras e areias retirados de escavações. Resíduos da construção civil: demolições e restos de obras, solos de escavações etc. O entulho é, geralmente, um material inerte, passível de reaproveitamento.




Os resíduos compreendidos nas Classes II e III podem ser incinerados ou dispostos em aterros sanitários, desde que preparados para tal fim e que estejam submetidos aos controles e monitoramento ambientais.







1º - POLUIÇÃO DO SOLO: alterando suas características físico-químicas, representará uma séria ameaça à saúde pública tornando-se ambiente propício ao desenvolvimento de transmissores de doenças, além do visual degradante associado aos montes de lixo.



2º - POLUIÇÃO DA ÁGUA: alterando as características do ambiente aquático, através da percolação do líquido gerado pela decomposição da matéria orgânica presente no lixo, associado com as águas pluviais e nascentes existentes nos locais de descarga dos resíduos.



3º - POLUIÇÃO DO AR: provocando formação de gases naturais na massa de lixo, pela decomposição dos resíduos com e sem a presença de oxigênio no meio, originando riscos de migração de gás, explosões e até de doenças respiratórias, se em contato direto com os mesmos




O Lixão:


Representa o que há de mais primitivo em termos de disposição final de resíduos. Todo o lixão coletado é transportado para um local afastado e descarregado diretamente no solo, sem tratamento algum.Assim, todos os efeitos negativos para a população e para o meio ambiente, vistos anteriormente, se manifestarão. Infelizmente, é dessa forma que a maioria das cidades brasileiras ainda "trata" os seus resíduos sólidos domiciliares.


O Aterro Sanitário:


É um tratamento baseado em técnicas sanitárias (impermeabilização do solo/compactação e cobertura diária das células de lixo/coleta e tratamento de gases/coleta e tratamento do chorume), entre outros procedimentos técnico-operacionais responsáveis em evitar os aspectos negativos da deposição final do lixo, ou seja, proliferação de ratos e moscas, exalação do mau cheiro, contaminação dos lençóis freáticos, surgimento de doenças e o transtorno do visual desolador por um local com toneladas de lixo amontoado.





Compostagem:


É uma forma de tratamento biológico da parcela orgânica do lixo, permitindo uma redução de volume dos resíduos e a transformação destes em composto a ser utilizado na agricultura, como recondicionante do solo. Trata-se de uma técnica importante em razão da composição do lixo urbano do Brasil.Pode enfrentar dificuldades de comercialização dos compostos em razão do comprometimento dos mesmos por contaminantes, tais como metais pesados existentes no lixo urbano, e possíveis aspectos negativos de cheiro no pátio de cura.




Incineração:


Este tratamento é baseado na combustão (queima) do lixo.
É um processo que demanda custos bastante elevados e a necessidade de um super e rigoroso controle da emissão de gases poluentes gerados pela combustão.
A incineração acaba gerando mais resíduos tóxicos, tornando-se uma ameaça para o ambiente e a saúde humana. Os incineradores não resolvem os problemas dos materiais tóxicos presente no lixo. Na verdade, eles apenas convertem esses materiais tóxicos em outras formas, algumas das quais podem ser mais tóxicas que os materiais originais. As emissões tóxicas, que são liberadas mesmo pelos incineradores mais modernos (nenhum processo de incineração opera com 100% de eficácia), são constituídas por três tipos de poluentes altamente perigosos: os metais pesados, os produtos de combustão incompleta e as substâncias químicas novas, formadas durante o processo de incineração.






Um tratado assinado por 151 países, inclusive o Brasil, tem o objetivo de acabar com a fabricação e utilização de 12 substâncias tóxicas, os chamados "Doze Sujos". Entre elas, estão as dioxinas e os furanos, substâncias potencialmente cancerígenas. A Convenção classifica os incineradores de resíduos e os fornos de cimento para co-geração de energia por meio da queima de resíduos, como sendo uma das principais fontes de dioxinas, furanos e PCBs ("Polychlorinated Biphenuyls"). Além disso, recomenda o uso de tecnologias alternativas para evitar a geração desses subprodutos. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP) reportou que os incineradores são a fonte de mais de 60% das emissões mundiais de dioxinas.



















Mesmo com todas as dificuldades enfrentadas, o lixo não deve ser visto como um problema, mas como um estímulo à educação ambiental e à busca de soluções inteligentes e criativas, que não surgirão com um passe de mágica, mas sim com a consciência e espírito comunitário de cada cidadão.



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