quinta-feira, 23 de julho de 2009

O LIXO ESPACIAL:



O lixo espacial é composto detritos de naves, combustíveis, satélites desativados, lascas de tinta, combustível, pedaços de mantas térmicas e foguetes, objetos metálicos e até mesmo ferramentas perdidas por astronautas durante as suas explorações espaciais. “O que existe é uma grande nuvem de objetos dos mais variados tamanhos e pesos, desde um grama até toneladas”.



Desde o lançamento do Sputnik, o primeiro objeto a entrar em órbita, em 1957, a evolução tecnológica permitiu que naves, foguetes e outras centenas de satélites explorassem o espaço tranquilamente. Após perderem a utilidade, porém, esses objetos permaneceram no mesmo local e passaram do status de exploradores para o de poluidores espaciais. Atualmente, cerca de 17.000 destroços com mais de 10 centímetros giram em torno do Planeta Terra, provocando colisões e danificando naves.

Muitas vezes o lixo acaba queimando antes de cair na Terra. Quando consegue atravessar a atmosfera, o lixo espacial ainda enfrenta a probabilidade de cair no mar, já que os oceanos ocupam 75% da Terra. “Nunca vai acontecer uma tempestade de lixo espacial, a física não permite isso.
O Inpe explica que, para evitar que as centenas de satélites em atividade se transformem em lixo espacial ao fim de suas atividades, é preciso programá-los para que eles sigam em direção às chamadas órbitas-cemitério. Assim, os satélites ficariam em lugares bem distantes da Terra, sem oferecer riscos de colisões. De acordo com a NASA, a cada ano, cerca de 200 pedaços de lixo espacial com mais de 10 centímetros entram no espaço.



“Não existe tecnologia para remover esses objetos em órbita, porque a limpeza não é viável”.
O Brasil possui dois satélites de coleta de dados e mais três satélites em conjunto com a China. “Nenhum desses cinco dispõe de um sistema para que seja feita sua remoção em órbita. Por isso, o Brasil não pode se eximir.”


As possibilidades de sermos atingidos por pedaços de satélites ou outros resíduos espaciais é pequena, embora há registros de quedas de detritos nos Estados Unidos, Astrália e África.
A depender do tamanho desses resíduos, pode ocorrer catastrófes sem precedentes para a vida animal, vegetal e humana.
Quem responde por isso?





Fontes:


http://veja.abril.com.br
http://google.com.br








PANTANAL: UM SANTUÁRIO ECOLÓGICO


Considerado pela UNESCO como reserva da biosfera e Patrimônio Natural da Humanidade, o Pantanal é o principal santuário da vida silvestre do continente sul-americano.

Situado no coração da América do Sul, o Pantanal abrange cerca de 230.000 quilômetros quadrados, dos quais quase 90% pertencem ao Brasil, nos estados de Mato Grosso (onde nasce) e Mato Grosso do Sul. O restante encontra-se na parte Leste da Bolívia e Nordeste do Paraguai.

A maior planície alagável do mundo é formada pela Bacia do Rio Paraguai e pelo regime cíclico das águas. Este fenômeno, repetido há milhões de anos, transformou o Pantanal em um complexo único - a maior superfície úmida do planeta, com florestas perenes, periodicamente inundadas.


A localização geográfica central da planície pantaneira favorece o contato com outros biomas brasileiros, como a Amazônia e o Cerrado, além do Chaco Boliviano, proporcionando uma exuberante diversidade de espécies de animais e uma flora diversificada.

No Pantanal, existem pelo menos 3.500 espécies de plantas, 463 de aves, 124 de mamíferos, 177 de répteis, 41 de anfíbios e 325 espécies de peixes de água doce.




1 - Reserva Biológica do Tinguá: Santuário natural entre a beleza e o perigo:



A reserva foi criada para proteger amostra representativa da Floresta Atlântica e demais recursos naturais e proporcionar o desenvolvimento das pesquisas científicas e educação ambiental.Espécies como jequitibás, sapucaias, guapuruvus, jatobás e quaresmeiras são encontradas, bem como orquídeas em grande abundância.
A Reserva Biológica do Tinguá é um santuário natural encravado na Baixada Fluminense, ao pé da serra. Em suas terras pesquisadores identificaram cerca de 60 espécies de mamíferos, 300 de aves e 52 anfíbios, além de centenas de milhares de insetos.



Nativos da reserva, a onça pintada, a anta e a jacutinga (ave preta de grande porte) são consideradas extintas por ação de caçadores. Há boa notícia também: em 2003 um pesquisador registrou a presença do raro gaviãode-penacho (Spizaetus ornatus).
Compradores pagam caro por carnes exóticas. Na escala dos predadores da Reserva Biológica do Tinguá, a figura considerada mais secreta é o degustador: pessoa considerada acima de qualquer suspeita que paga caro pelo prato. Quanto mais exótico for, mais dinheiro ele estará disposto a gastar. Um tatu, por exemplo, é vendido pelo caçador ao atravessador por preços que variam de R$ 50 e 100. Ainda segundo a PF, uma paca não custa menos de R$ 200. O porco-do-mato, cuja carne é considerada muito saborosa e com pouca gordura, custa abatido R$ 30 o quilo. No ano passado, durante uma operação, os policiais federais encontraram um raro exemplar de veado mateiro (Mazama americana), sendo esfolado por um caçador.





2 -Santuário de Baleias do Atlântico Sul :



A criação do Santuário de Baleias do Atlântico Sul foi proposta pelo Brasil, em 1998, na Comissão Internacional Baleeira (CIB). Esses santuários são refúgios para os animais em áreas delimitadas dos mares do planeta, uma forma de garantir uma chance de recuperação às populações.
O Greenpeace disponibilizou um formulário online para o envio de uma carta para o presidente Lula pedindo que "o governo brasileiro atue de forma mais ativa, realizando gestões diplomáticas do mais alto nível, particularmente com relação aos países africanos.


Costa brasileira é declarada santuário de baleias e golfinhos: 20 de Dezembro de 2008




Brasília :



- As águas da costa brasileira agora são santuário de baleias e de golfinhos. Decreto assinado esta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforça a proibição da caça de golfinhos e baleias nas águas sob jurisdição do país. De acordo com o decreto, “estão permitidos a pesquisa científica e o aproveitamento turístico ordenado”.



A medida reforça a posição brasileira na Comissão Internacional Baleeira, que desde o fim da década de 1980 proibiu a caça e a pesca desses animais, na chamada moratória da baleia.

Com a declaração do santuário publicada no Diário Oficial da União, o Brasil passará a defender oficialmente em foros internacionais a integração de políticas para conservação das baleias e golfinhos em todo o Atlântico Sul, o que inclui Argentina, Uruguai e países da costa da África. O que era orientação política à chancelaria brasileira, agora é uma determinação legal.





3 - MANÚ - Um santuário ecológico ameaçado:



Situado nos departamentos (regiões demarcadas como os Estados brasileiros) de Cuzco e Madre de Dios, o Parque Nacional do Manú foi reconhecido como Patrimônio Natural da Humanidade em 1987, mas antes, em 1977, a UNESCO já o reconheceu como núcleo de área da Reserva de Biosfera. É um parque de grandes dimensões: 1.532.806 hectares de superfície, onde vive uma grande parte da diversidade biológica que existe na Amazônia. Devido á variação de altitude – vai dos 200 metros até quase 4.000 m – possui quase todas as formações ecológicas subtropicais do leste peruano. Madre de Dios, o mais ecologicamente preservado do país.



São mais de 800 espécies de pássaros e 200 de mamíferos (mais de 100 espécies de morcegos). No Manú existem mais de 120 espécies de peixes, répteis abundantes e variados, insetos e outros invertebrados que ultrapassam os milhões de espécies.




4 - Santuário amazônico sob ameaça de extinção em massa:



Conhecida como Centro de Endemismo Belém, a área já é a mais desmatada da Amazônia e tem um nível de destruição considerado equivalente ou até pior que o da Mata Atlântica, um dos ecossistemas mais ameaçados da Terra e do qual restam menos de 8%.

Isolada pelo Rio Tocantins, a região é um santuário para centenas de espécies de plantas e animais, como mamíferos, aves e borboletas. O nome centro de endemismo é referência direta ao fato de muitas espécies serem endêmicas, isto é, existirem apenas lá.


Só de aves, o número chegaria a 15, entre elas o mutum-pinima (Crax fasciolata pinima), sem registro recente na natureza. Uma pesquisa mostrou que das 531 espécies de aves da região, 116 estão ameaçadas de extinção local. Os primatas macaco-caiarara (Cebus kaapori), guariba-de-mão ruiva (Allouatta belzelbul ululata) e caxiú-preto (Chiropotes satanas ) são exclusivos de lá e
espécies raras, como a ararajuba (Guaruba guarouba).






Fontes:

http://www.jornaldaciencia.org.br
http://www.portaldomeioambiente.org.br
http://www.agenciabrasil.gov.br
http://www.ecodebate.com.br/2008/06/17/reserva-biologica-do-tingua-santuario-natural-entre-a-beleza-e-o-perigo/
http://www.24horasnews.com.br

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