terça-feira, 30 de junho de 2009

A QUESTÃO DO PVC (Policloreto de vinila):

O PVC é o único material plástico que não é 100% originário do petróleo.
Sua principal matéria prima é um recurso inesgotável na natureza: 57% de cloro (derivado do sal marinho) e 43% de eteno (derivado do petróleo). Por ser atóxico, leve, resistente, impermeável e não inflamável é indicado para diversas aplicações, do painel do carro, à fabricação de bolsas de sangue. Destaca-se ainda por ser um excelente isolante térmico, contribuindo para a diminuição do consumo de energia elétrica e emissão de gases causadores do efeito estufa.

Nos últimos quarenta anos, a resina plástica - polivinil cloreto - (PVC) transformou-se no material de construção civil mais empregado.
A produção global de PVC, também conhecido nos USA como vinyl, atinge atualmente um total de mais de 30 milhões de toneladas/ano. A maioria desta produção está dirigida diretamente para materiais de construção civil, mobiliário e aparelhos eletrônicos.
A fabricação, a utilização e a disposição de PVC apresentam perigos substanciais e únicos tanto à saúde humana como ambiental. Através do mundo governos, empreendimentos e organizações científicas têm reconhecido os riscos trazidos pelo PVC.A formação de subprodutos organoclorados perigosos começa com a produção do gás cloro. Quantidades extremamente grandes, na ordem de um milhão de toneladas/ano, de resíduos clorados perigosos são gerados na síntese do etileno dicloreto (ethylene dichloride-EDC) e no monovinil cloreto (vinyl chloride monomer-VCM), ambos precursores do PVC.

As conclusões da Comissão sobre os efeitos diretos na saúde provocados por produtos de PVC vieram impulsionadas pelos recentes estudos publicados pela Comissão sobre os problemas da disposição de lixo PVC. Estas pesquisas mostraram que em muitos casos a incineração de PVC produz uma quantidade maior de resíduo tóxico do que a quantidade de lixo posto para incineração, ou seja, se produz mais lixo tóxico quando se incinera o lixo que contém PVC. Os contaminantes também são liberados quando se dispõem o PVC em aterros sanitários. A reciclagem desse material também não contribui significativamente para a diminuição da poluição tóxica causada pela sua existência. (1) Alemanha, Áustria, Dinamarca, Finlândia, Grécia, Itália e Suécia já adotaram proibições nacionais; a Bélgica já anunciou a proibição. Brinquedos de PVC contém grande quantidades de produtos tóxicos (10 – 40% do peso final do produto). Essas substâncias são danosas. São conhecidas por serem liberados dos brinquedos, especialmente quando uma criança pequena está levando a boca os materiais de PVC.(3)


Uma pesquisa da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) alerta para a transferência excessiva de substâncias supostamente cancerígenas de filmes plásticos de PVC (policloreto de vinila) para alimentos gordurosos e sugere o uso restrito destas embalagens. Os aditivos não se ligam quimicamente ao produto e podem migrar para os alimentos com os quais ficam em contato", afirma a pesquisadora Shirley Abrantes, acrescentando que os alimentos gordurosos como o queijo, o frango e a carne bovina são os mais suscetíveis."A migração é mais intensa nestes alimentos devido à semelhança entre sua composição química e aquela encontrada nos aditivos usados pela indústria", explica. De acordo com a pesquisadora, a legislação brasileira prevê limites apenas para o DEHP, substância que, em animais de laboratório, se mostrou relacionada ao desenvolvimento de câncer no fígado e a problemas de fertilidade.


O PVC (cloreto de polivinil) é um plástico clorado usado no revestimento de muitos eletrônicos e como isolante em fios e cabos. Durante a fabricação ou quando incinerado, libera dioxinas e furanos, poluentes carcinogênicos que se acumulam nos seres humanos e em outros organismos vivos. Esses químicos são altamente persistentes no meio ambiente e tóxicos mesmo em baixíssimas quantidades.


Fontes de referências:

http://www.radioeldorado.com.br/
http://revistagalileu.globo.com
http://www.ipn.pt/si/event/dataNews
http://europa.eu.int/comm/environment/waste/facts_en.htm
http://www.permear.org.br/2007/07/31/perigos-do-uso-do-pvc/
http://www.institutodopvc.org



PROTOCOLO DE QUIOTO:

O Protocolo de Quioto (Kyoto) surgiu cinco anos após a ECO'92, de uma reunião conhecida oficialmente como Terceira Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, que ocorreu em Quioto no Japão, de 2 a 11 de Dezembro de 1997.
É um tratado internacional que estabelece compromissos para a redução da emissão dos gases que provocam o efeito estufa, considerados como a principal causa do aquecimento global.


Nesta conferência, participaram cerca de 125 entidades governamentais de todo o mundo e teve como principal objetivo a adoção de um protocolo estabelecendo compromissos legalmente vinculativos, no qual 39 países industrializados se comprometeram a limitar, durante o período de 2008 a 2012, as suas emissões de gases com efeito de estufa na atmosfera, a fim de atingir a redução de uma média de 5% abaixo do nível de emissões apurado em 1990.
Objetivos:



Reformar os setores de energia e transportes; Promover o uso de fontes energéticas renováveis; Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da Convenção; Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas energéticos; Proteger florestas e outros sumidouros de carbono, entre outros
.

Se o Protocolo de Quioto (Kyoto) for implementado com sucesso, estima-se que a temperatura global reduza entre 1,4°C e 5,8°C até 2100, entretanto, isto dependerá muito das negociações pós período 2008/2012, pois há comunidades científicas que afirmam categoricamente que a meta de redução de 5% em relação aos níveis de 1990 é insuficiente para a mitigação do aquecimento global.


****Os Estados Unidos da América negaram-se a ratificar o Protocolo de Quioto, de acordo com a alegação do ex-presidente george W. Bush de que os compromissos acarretados por tal protocolo interfeririam negativamente na economia norte-americana.
A Casa Branca também questiona a teoria de que os poluentes emitidos pelo homem causem a elevação da temperatura da Terra.
Mesmo o governo dos Estados Unidos não assinando o Protocolo de Quioto, alguns municípios, Estados (Califórnia) e donos de indústrias do nordeste dos Estados Unidos já começaram a pesquisar maneiras para reduzir a emissão de gases promotores do efeito estufa .



Fontes de referências:

http://www6.cptec.inpe.br/mudancas_climaticas/protocolo_quioto.shtml
http://www.co2solucoes.com.br/co2/o-protocolo-de-quioto



AQUECIMENTO GLOBAL:

Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente, derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc), na atmosfera. Estes gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Este fenômeno ocorre, pois, estes gases absorvem grande parte da radiação infra-vermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.


- Efeitos do aquecimento global no Brasil:

No Brasil, o meio ambiente já é degradado por meio de desmatamentos e erosões, os reservatórios de água irão diminuir, aumentando as áreas desertas;
Com o avanço da temperatura global, será quase impossível viver nessas áreas. O ecossistema desta região ficará totalmente desequilibrado, permitindo a extinção de várias espécies de animais;
Com o degelo das calotas polares, o nível do mar irá subir. Em longo prazo, o degelo das calotas fará os oceanos subirem até 4,9 metros, cobrindo vastas áreas litorâneas no Brasil, além de provocar a escassez de comida, disseminação de doenças e mortes.


- Impactos na agricultura:

Aumento nas taxas evapotranspirativas, promovendo maior consumo de água das plantas, a redução do ciclo das culturas, tornando-as mais eficientes em termos de assimilação e transformação energética, porém mais sensíveis à deficiência hídrica;
Aumento da áreas de savana na América do sul tropical, cerca de 40% de árvores da Amazônia poderiam desaparecer até o final deste século.


Soluções para diminuir o Aquecimento Global:
- Diminuir o uso de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, querosene) e aumentar o uso de biocombustíveis (exemplo: biodíesel) e etanol;
- Os automóveis devem ser regulados constantemente para evitar a queima de combustíveis de forma desregulada. O uso obrigatório de catalisador em escapamentos de automóveis, motos e caminhões;
- Instalação de sistemas de controle de emissão de gases poluentes nas indústrias;
- Ampliar a geração de energia através de fontes limpas e renováveis: hidrelétrica, eólica, solar, nuclear e maremotriz. Evitar ao máximo a geração de energia através de termoelétricas, que usam combustíveis fósseis;
- Sempre que possível, deixar o carro em casa e usar o sistema de transporte coletivo (ônibus, metrô, trens) ou bicicleta;
- Colaborar para o sistema de coleta seletiva de lixo e de reciclagem;
- Recuperação do gás metano nos aterros sanitários;
- Usar ao máximo a iluminação natural dentro dos ambientes domésticos;
- Não praticar desmatamento e queimadas em florestas. Pelo contrário, deve-se efetuar o plantio de mais árvores como forma de diminuir o aquecimento global;
- Uso de técnicas limpas e avançadas na agricultura para evitar a emissão de carbono;
- · Construção de prédios com implantação de sistemas que visem economizar energia (uso da energia solar para aquecimento da água e refrigeração).


A Camada de Ozônio:

A camada de ozônio é uma "capa" de gás que envolve a Terra e a protege de várias radiações, sendo que a principal delas, a radiação ultravioleta, é a principal causadora de câncer de pele. Devido ao desenvolvimento industrial, passaram a ser utilizados produtos que emitem clorofluorcarbono , um gás que ao atingir a camada de ozônio destrói as moléculas que a formam (O3), causando assim a destruição dessa camada da atmosfera. Sem essa camada, a incidência de raios ultravioletas nocivos à Terra fica sensivelmente maior, aumentando as chances do câncer.


O Buraco "negro":

A região mais afetada pela destruição da camada de ozônio é a Antártida. Nessa região, principalmente no mês de setembro, quase a metade da concentração de ozônio é misteriosamente sugada da atmosfera. Esse fenômeno deixa à mercê dos raios ultravioletas uma área de 31 milhões de quilômetros quadrados, maior que toda a América do Sul, ou 15% da superfície do planeta.




Fontes de referências:

http://www.suapesquisa.com/pesquisa/solucoes_aquecimento_global.htm
http://www.sitecurupira.com.br
http://www.mundoquente.com.br
http://www.suapesquisa.com/geografia/aquecimento_global.htm
http://www.brasilescola.com

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